A música é uma revelação mais alta que toda a sabedoria e filosofia.
Duzentos depois, a causa está perdida? O esplendor e a glória dos génios de Bach, Mozart e Beethoven, que se impõe como a mais indiscutível das evidências, é hoje mais acessível do que alguma vez o foi em toda a história humana. E enquanto nos pode e deve consolar a certeza de que as suas obras viverão enquanto o tempo for tempo, a mediocridade ruidosa que pugna e repugna, impera e prospera, pena e apequena.
"O Som e a Fúria" é a realização de uma paixão adiada. Falar de música é partilhar, num apelo irresistível, este encantamento místico, esta ascendência fundamental que é o legado da música imortal.
Porque desprezar a grande Arte é desprezar o potencial da nossa realidade e diminuir a força dos nossos sonhos,
Porque matar o nosso impulso de transcendência, é matar a nossa própria humanidade,
Porque não aspiramos a uma alma solitária, pequena, bruta, viciosa e pobre,
O silêncio já não é uma opção.
Por tudo isto,
O Som e a Fúria
Tá nos meus favoritos e nos favoritos dos Golpes!
ResponderEliminarQuero educar-me musicalmente, conto com este blog para isso!!!!
PS - curiosamente, comecei ontem a reler o Som e a Fúria do Faulkner (desta vez com intenções de o acabar!)
Pena o Beethoven só estrear agora em Portugal! Já queria ouvi-lo há uns tempos mas agora que falas nele vou fazê-lo de certeza! :-)
ResponderEliminarA Cogumela
Obrigado cogumela, é sempre bom saber que estás interessada nas estreias portuguesas de Beethoven, cuja música sublime podes adquirir em qualquer loja de discos do país desde... sempre! Continua a tua lista ;)
ResponderEliminarbuddy: hoje é o primeiro dia do resto da tua vida musical. No more country shit, this is the real deal!