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- New Yorker


«The best thing in musical criticism since Schumann and Berlioz. By far, Internet's greatest musical site»
- Neue Zeitschrift fur Musik

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Manifesto

A música é uma revelação mais alta que toda a sabedoria e filosofia.


Beethoven, o autor desta frase, sabia bem do que falava: toda a sua vida foi "a tale of sound and fury" - uma luta do poder da expressão contra a cobardia do silêncio, da riqueza da grandeza contra a miséria do embrutecimento, da liberdade da beleza contra a tirania da mediocridade.

Duzentos depois, a causa está perdida? O esplendor e a glória dos génios de Bach, Mozart e Beethoven, que se impõe como a mais indiscutível das evidências, é hoje mais acessível do que alguma vez o foi em toda a história humana. E enquanto nos pode e deve consolar a certeza de que as suas obras viverão enquanto o tempo for tempo, a mediocridade ruidosa que pugna e repugna, impera e prospera, pena e apequena.


"O Som e a Fúria" é a realização de uma paixão adiada. Falar de música é partilhar, num apelo irresistível, este encantamento místico, esta ascendência fundamental que é o legado da música imortal.

Porque desprezar a grande Arte é desprezar o potencial da nossa realidade e diminuir a força dos nossos sonhos,

Porque matar o nosso impulso de transcendência, é matar a nossa própria humanidade,

Porque não aspiramos a uma alma solitária, pequena, bruta, viciosa e pobre,

O silêncio já não é uma opção.

Por tudo isto,


O Som e a Fúria